quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Dúvidas

Glasgow ou Edimburgo? Maio ou Agosto? Dois ou três? Tantas dúvidas, tão pouco tempo.

Risos, mesmo que amarelos

Novo lema da temporada:
"É sorrir e acenar, sorrir e acenar..."

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Ontem, hoje e amanhã

Navegar pela nova base de dados nacional (pordata.pt) é um exercício no mínimo curioso. Serve para conhecer um pouco mais sobre como era o nosso país há um par de décadas.
Por exemplo, comprovar que, de facto, há muito menos criancinhas a nascer:
- 1960 - 219 164 partos;
- 2008 - 103 541

Ou ainda descobrir que esta coisa de dar à luz nos hospitais e maternidades é mesmo uma modernice:
- 1960 - 18,44% dos partos feitos em unidades de saúde
- 2008 - 99,78%

Depois, percebemos também que os bastardos são cada vez mais banais:
1960 - 9,5% nados-vivos fora do casamento
2008 - 36,2%

Que o casamento já viu melhores dias:
1960 - 69 457 matrimónios
2008 - 43 228

Ao contrário do divórcio, que nunca esteve melhor:
1960 - 1,1 por cem casamentos
2008 - 60,4
É impressionante a fragilidade de tudo o que nos rodeia, a rapidez com que, de um momento para o outro, as coisas que tínhamos como permanentes e adquiridas desaparecem quase sem deixar rasto.








Madeira (in Lusa)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Tão bom que o tens que dizer duas vezes

Se há razão para eu me submeter à tortura, quase diária, das maratonas de Madagáscar, ela dá pelo nome de Moto Moto. O galã da parte II do filme é simplesmente irresistível. E ele sabe-o.

I lik'em big, I lik'em chunky
I lik'em big, I lik'em plumpy
I lik'em round, with something something

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Estar ou não estar no poder...

Toda a gente discute: deve ou não José Sócrates continuar como primeiro-ministro? Mas toda a gente se esquece que há bem pouco tempo ele foi eleito. Será que o PM mudou assim tanto em poucos meses? Não tinha ele já estado, antes das eleições, envolvido em mais do que um escândalo?

E viva o Dia dos Namorados

Os gritos invadiram a madrugada, silenciosa até então, interrompendo os sonos mais profundos - neste caso o meu. As palavras dele, tão perceptíveis quando difíceis de reproduzir, porque ofensivas, levaram-me a abrir os olhos no meio da escuridão e a pensar o que é que faz duas pessoas viverem juntas quando é claro que não se suportam. Dela só se percebia o choro e o pedido de desculpa submisso. E de novo a pergunta: como é possível alguém ter uma auto-estima tão baixa que a leve a responder a insultos e ofensas com uma sujeição que roça a humilhação? Depois de algumas questões de teor mais filosófico me terem aflorado o espírito, reinou foi mesmo a falta de paciência para gente infantil, que não se dá ao respeito e que, da próxima vez, vai ter é mesmo direito a uma visitinha por parte da polícia.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

De barriga (e ego) cheia

Afinal, parece que nem tudo está perdido. A versão dona-de-casa/cozinheira (ou melhor dizendo, chef - é mais chique!) testada este fim-de-semana está a ir de vento em popa. As refeições confeccionadas até então não só estavam comestíveis (mais do que posso dizer de algumas experiências anteriores), como ainda mereceram um "Isto está mesmo bom!". A canja de galinha, perfumada com manjericão e regada com sumo de limão caiu bem; o gratinado de espinafres com fiambre e ovos deu para repetir; as lulas de fricassé desceram pela goela que foi um regalo e, finalmente, as gambas com alho, que souberam que nem ginjas. Amanhã o almoço é fora, mas já penso no jantar... Querem ver que, por debaixo desta falta de jeito, permanente até então, está escondida uma cozinheira de mão cheia? Pena é que - falo com a experiência de quem sabe o que a casa gasta - a coisa não vá durar muito. Pode ser que me engane e que o entusiasmo sirva para, finalmente, arejar os livros de culinária que enchem prateleiras e caixotes.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

...

Neura e dor de rins... É sem dúvida Carnaval.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Ah, então foi isso...

"Os EUA brincam a fazer de Deus, testando mecanismos capazes de criar catástrofes ecológicas."
As palavras são do presidente venezuelano, que descobriu toda a verdade: que «uma arma tectónica» norte-americana causou o terramoto no Haiti (in Visão).

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ode ao Conan

Extraordinário

As imagens são da National Geographic (who else?) e mostram bebés no interior do útero materno. Lindoooo!!!
Um bebé Chihuahua, mesmo antes de nascer.
Este nem precisa de descrição, tão perfeito que é.
Um canguru, cuja gestão dura seis meses.
Um dos meus preferidos animais da selva: o elefante.



terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Em defesa dos c e do hífen

Quem se lembrou que era giro pôr o nome dos meses em minúscula, tirar o c de ação de ato ou ator, tirar o hífen de autorrádio ou minissaia, estava bem era a plantar batatas. Eu cá digo não ao acordo ortográfico.

Se dizes pois outra vez arriscas-te a ficar sem dentes

Uma ida às Finanças é o que muitos mais temem e com razão, digo eu, fruto da experiência (felizmente que não muito profunda) no assunto. E a deslocação programada para a manhã de amanhã promete ser das boas, primeiro porque a minha paciência para com os senhores funcionários públicos que se comportam como donos dos serviços onde trabalham já vai sendo pouca e depois porque estou cansada de ser tratada com paternalismo, o mesmo é dizer, como uma débil mental por gente que mal sabe ligar um computador.
O meu drama tem a ver com o pedido de isenção do Imposto Municipal sobre Imóveis, o já famoso (pelo menos lá em casa) IMI. Depois de feita a escritura da casa foi-nos dito que teríamos que fazer o tal pedido nos 60 dias seguintes. Nem dois esperei para o fazer, através do Portal das Finanças, aquele espaço cibernético criado, dizem eles, para nos facilitar a vida. Preenchi o que pediam e submeti o pedido. Depois, seguiu-se a espera. Nos entretantos, as tentativas de perceber o que se passava davam conta que se aguardava por um despacho, também já famoso lá em casa. Dois meses depois e como não havia sinal do dito cujo, liguei para o serviço de Finanças da minha zona. Ultrapassada que foi a dificuldade em atender o telefone - sim, porque os senhores das Finanças têm mais que fazer do que atender os contribuintes -, lá me passaram a um cavalheiro, com quem mantive a verdadeira conversa da treta.
- Podia informar-me o que se passa com este processo? - pedi eu, gentilmente.
- Pois, faltam entregar vários documentos. Deviam ter vindo cá.
- Mas fiz tudo através da internet e não havia qualquer referência à entrega de papéis - respondi eu, ainda calma.
- Pois... Não sabia dos papéis porque não veio cá.
- Mas (e aqui a paciência começava a fugir) se é possível tratar das coisas através da net é para evitar termos que nos deslocar. Certo?
- Pois...
- Então e agora?
- Agora tem que vir cá entregar os papéis. E tem que o fazer antes que passem os 60 dias.
- Mas os 60 dias já passaram! - a paciência aqui já tinha emigrado para outras paragens e a minha vontade era mesmo bater no homem.
- Pois... Então paga multa.
- Mas eu submeti o pedido antes do fim do prazo.
- Pois... devia ter cá vindo.
Confesso que aqui desisti. Agradeci (não sei bem o quê) e desliguei. Amanhã, espera-me um encontro pessoal com o senhor funcionário público, que muito provavelmente vai acabar mal.