quinta-feira, 28 de julho de 2011

The dog days are over

A poucas horas de entrar de férias dou por mim a fazer um balanço de mais uma jornada de trabalho. E curiosamente descubro que, ao contrário de anos anteriores, aguentava mais uns dias - ou quiçá semanas - antes de me despedir da rotina das 11h00 às 19h00, da irritação causada por um computador que insiste em ter vontade própria, dos textos com números, da crise tornada tema recorrente, dos assuntos sem interesse, das pessoas sem interesse... enfim.
O que pode, vistas bem as coisas, significar que a minha capacidade de abstracção atingiu um novo nível, de tal forma que a maior parte das coisas que irritam me têm mesmo passado ao lado, ou então que, pura simplesmente, me tornei mais tolerante, menos exigente - comigo e com os outros -, mais prática. Que deixei de pensar mil vezes, de tentar encontrar significados escondidos em meias palavras, de levar a peito o que até nem tem a ver comigo. Ou seja, que finalmente cresci.

Mas seja como for, dou as boas-vindas às férias com o mesmo entusiasmo de sempre e recebo de braços abertos os dias a três, os encontros a 20 (ou mais), os almoços ao ar livre, as viagens sem destino traçado, as brincadeiras no parque, os mimos, os planos que não conseguem vencer o apelo do sofá. E que venham elas, as férias... É como diz sabiamente a música: "the dog days are over".

terça-feira, 26 de julho de 2011

O amor e a balança

Um estudo de investigadores da Universidade do Tennessee concluiu que a satisfação com o casamento é maior quando a mulher é mais magra do que o marido. Quando li a notícia, nem queria acreditar: mas agora os estudos científicos também são machistas? Porque raio é que esta teoria só funciona para um lado? Então os homens agora querem-se gordos e isso é suposto satisfazer as mulheres?

"Primeiro", lê-se no artigo, "eles [os cientistas] verificaram que o homem era mais feliz na união quando a mulher apresentava um Índice de Massa Corporal (IMC) menor do que o dele - isso já era esperado. No entanto, eles concluíram que as esposas também são mais satisfeitas quando seu IMC é menor".

Não há, pois, justificação científica para explicar porque é que elas não se importam com o peso deles. Mas para mim, esta é mais uma prova de que, ao contrário dos homens, para as mulheres a aparência não é tudo.   



quarta-feira, 20 de julho de 2011

Sai, sai da minha vida... e dos meus sonhos

Não sou pessoa de ter muitas incompatibilidades. Ou ódios de estimação. Sou pela paz, detesto conflitos, fujo a sete pés dos confrontos e tenho tendência para ignorar as palavras mais amargas. Mas com o que eu não contava era com as partidas pregadas pelo meu subconsciente que, durante a noite, insiste em mostrar que há pessoas que eu não consigo mesmo gramar, que me irritam, que parecem existir num claro teste à minha paciência que, de resto, me orgulhava de ser infinita. Acordar de madrugada com o coração palpitante, arrepios de frio e uma sensação de angústia depois de sonhar com as palavras de uma certa e determinada pessoa fizeram-me ver que, afinal, tenho incompatibilidades. E ódios de estimação. E sou intolerante... pelo menos no que a algumas pessoas diz respeito. E de nada vale esforçar-me por esboçar, aqui e ali, um sorriso meio amarelo, ou fingir que me interesso quando, de facto, o que quero mesmo é distância.
E, já agora, que me deixe dormir descansada.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Para maiores de... 4


Já não me lembrava da última vez que tinha ido ao cinema. Não me recordava qual o filme, a hora do dia ou até o cheiro das pipocas que acaba sempre por invadir as salas. Com certeza tinha sido há muito, num passado ainda a dois.
E de repente, tudo mudou.
Os quase quatro anos de idade trouxeram com eles um apetite cinéfilo difícil de contentar. Resultado: a minha bagagem cinematográfica está mais rica, ou pelo menos mais colorida. Depois do Winnie e do seu apetite insaciável por mel, do Po e dos seus golpes - de barriga e não só -, dos truques de karaté que partilha com o Grou, a Tigreza, o Mestre Macaco, o Louva ou a Víbora, vieram os carros, a velocidade, o barulho dos motores a acelerar e, confesso, uma ou outra ocasional passagem pelas brasas, que isto de ir ver filmes depois do almoço tem destas coisas.
E com isto chego à conclusão, algo desoladora, que, em apenas um mês, já fui mais vezes ao cinema do que em vários anos da minha vida. E sempre para ver filmes para maiores de 4... ou 6! 

terça-feira, 5 de julho de 2011

Chocolate a quanto obrigas

A escolha era difícil. Milk caramel, milk smooth & creamy, dark rich & intense? Na dúvida, comi todos. E fiquei esclarecida: a neuhaus bate a Godiva aos pontos!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

C is for cookie...

"Tu estás a ficar obcecada!", dizia-me hoje o meu vizinho do lado, quando pesquisava onde comprar a última edição da Cake Design. Mas alguém me pode levar a mal? É ou não é irresistível?