terça-feira, 18 de outubro de 2011

Filósofo de palmo e meio

Frase do dia (acredito mesmo que do mês, quiçá do ano!):

"Mãe, por favor, eu quero nascer outra vez."
G., 4 anos

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Gitchee Gitchee Goo

Há desenhos animados sem interesse nenhum. Sem história. Sem ritmo. Sem aquilo que, quando era assídua dos programas de bonecada, me prendia à televisão. Hoje é assim e nem sei quem é que eles querem enganar. Quando nem um puto de quatro anos conseguem convencer a manter-se atento...
Mas no meio do deserto de marasmo que tem pautado os programas dos canais infantis, eis que me foi apresentado pelo especialista lá de casa o Phineas e Ferb. Confesso que, de início, temi pela minha sanidade mental. Pensei que era desta que ia capitular perante as maratonas televisivas que marcam o meu dia-a-dia. Pois não podia estar mais enganada. E não é que, hoje de manhã, dei por mim atenta ao Dr. Doofenshmitz, o vilão lá do sítio, castigado por traumas de infância que o tornaram num ser desprezível (mas falhado), inimigo número um do agente P., um verdadeiro agente secreto, ainda que, nas horas livres, não passe de um inútil ornitorrinco. Há ainda a Candance, a irritante adolescente, o Buford, o rufia que, no fundo, não mais é do que um gigantone com um coração doce, o Balgeet, a Isabella e muitos outros.
E como se isto não fosse suficiente, a banda sonora que acompanha a coisa é simplesmente fantástica. E contagiante. De tal forma que, por vezes, mesmo quando estou sozinha no carro, dou por mim a ouvir (e sim, confesso, a cantar) e a vibrar com as baladas e as rockalhadas.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Ai

Ranho, muito ranho. Tosse. Dor de cabeça. Garganta inflamada. Confirma-se: está aberta a época das viroses, constipações, gripes e afins.

P.S. Obrigada, G., pelo banho (literal) de água fria, que me forçou a andar na rua, à noite, encharcada da cabeça aos pés. O teu contributo foi essencial para os litros de ranho que me saltam do nariz.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Outono perdido

Está calor. Muito calor. E eu, amante do frio, espero todos os dias pela brisa fresca que arranca as folhas castanhas e carrega o cheiro da lenha acabada de queimar. Mas em vez disso, em vez dos pratos fartos, que aquecem o corpo e aconchegam a alma, dou por mim a olhar para os limões e a imaginá-los transformados em limonada, num copo alto e gelado, única forma de afastar a sede que o calor impõe. E se a sopa de feijão teve que regressar à lista dos desejos, o Bolo de Maçã, este ninguém me tira.  

terça-feira, 4 de outubro de 2011

De mais (ou menos)?

Eu sei que é suposto a nudez 'vender'. Que ter belas mulheres, quase totalmente desnudadas, a promover um qualquer produto é garantia de que o mesmo terá visibilidade. Pelo menos a atenção masculina - e feminina, também, que as mulheres gostam de olhar, quanto mais não seja para dizer mal. Mas parece-me que tudo o que é demais (ou de menos) enjoa. Não?!



Ich liebe Hamburg

Depois de uma fria Glasgow foi a vez de visitar uma também fria Hamburgo. Pela segunda vez. Da primeira pouco me lembro, mas a segunda serviu para confirmar a impressão que tinha ficado: é uma cidade bonita, em muito parecida com Estocolmo ou Copenhaga (talvez por causa da imensidão de água), com uma miscelânea de pessoas, raças e cores diferentes, uma rede de metro capaz de confundir até o mais orientado e um sol que, apesar do frio, insistiu em brilhar.