segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Boas Festas e, já agora, um Feliz Natal

E pronto. O dia 25 já passou. Mas as luzinhas coloridas continuam a cintilar, o açúcar ainda não foi todo absorvido pelo organismo, o papel de embrulho, embora amarrotado, continua a dar cor (quanto mais não seja aos caixotes do lixo). E ainda há tempo para desejar umas Boas Festas, que isto do Natal, afinal, é quando o homem quiser. E eu cá quero, como dizem as músicas, que seja todos os dias.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Um Áirich Cófi pelo Natal

A minha odisseia pelas Teleculinárias de outras décadas (e pensando bem, outro século), fez-me tropeçar nesta preciosidade. Ninguém bate o Chefe Silva e o seu Áirich Cófi.

Choramingas

Não me lembro de alguma vez ter derramado uma lágrima a ler um livro. Tenho quase a certeza de nunca ter acontecido, ao contrário do que se passa com os filmes - qualquer um me faz chorar, às vezes ao estilo de uma autêntica madalena arrependida. Por isso, foi com surpresa que senti uma lágrima a romper quando terminei O Sítio das Coisas Selvagens. E o pior foi, no meio de uma viagem num comboio cheio de gente, tentar disfarçar quando a segunda, terceira e seguintes lágrimas ignoraram o meu desejo e se lançaram cara abaixo, qual rio descontrolado. Por isso, agora, decidi mudar o estilo de leitura. E O Diário a Rum promete muitas sensações, mas nenhuma que me leve às lágrimas.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O regresso

Depois de cinco anos com Lisboa no horizonte, em que a capital nada mais foi do que motivo de (raras) visitas, eis-me de volta e a tempo inteiro. Um regresso forçado e quase à força, sem tempo para grandes contemplações. E embora nada pareça ter mudado, é tudo diferente. O percurso, que era há cinco anos feito de forma automática, hoje custa um pouco mais. Pesam-me as pernas e falta-me a vontade para o subir e descer escadas constantes, para a correria, que deixo para os mais ansiosos, para os empurrões, de que ainda não sou exímia a desviar-me. No metro, os passageiros parecem os mesmos, as conversas não mudam muito - o tempo que vai fazer, a crise que não passa - e até os profissionais do peditório permanecem iguais (com um novo corte de cabelo ou pintura de unhas apenas a marcar a diferença). Mas ainda assim é tudo diferente. Ou pelo menos eu sou diferente. Resta-me adaptar à nova (ou velha) realidade, porque como diz toda a gente, é mesmo tudo uma questão de hábito. Ou vontade...