terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Amor sem fim... aos 5

Ele foi incapaz de lhe resistir. Não conseguiu ignorar a sua boa disposição, a simpatia contagiante. O nome dela fazia-o tremer e o rubor tomava-lhe conta da face quando falava nela. Escreveu-lhe uma música, que nunca teve coragem de lhe cantar. "Amor sem fim, amor sem fim", cantarolou vezes sem conta, sozinho. Escreveu inúmeras vezes a inicial do nome dela e irritou-se quando ela deu atenção a um colega, quando partilhou brincadeiras com alguém que não ele.

Paixão, ciúme, saudade, estes podiam ser os ingredientes de uma qualquer história de amor. Até aqui, sem surpresas. O que me deixa de boca aberta é que o interveniente masculino deste romance tem cinco anos feitos há quatro meses! Parece que, afinal, o amor não escolhe mesmo idades. E está mais que provado que as crianças crescem muito depressa!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Sinais do tempo

Não sei se é triste, se apenas deprimente. Mas é um facto: embora não tenha visto qualquer dos filmes nomeados para o Melhor Óscar, não escapou nenhum dos que integram a lista de candidatos a melhor filme de animação.