domingo, 8 de novembro de 2009

In teardrops we trust

Sou uma chorona. Isto é o mesmo que dizer que choro por tudo e por nada: choro nos filmes mais lamechas; choro no cúmulo da maior irritação; choro forçada pelas saudades; choro até quando estou mesmo muito feliz... Enfim, chorar é mesmo comigo. E de acordo com um estudo israelita, ainda bem que sou uma chorona. Diz a investigação 'Trust in a teardrop', levada a cabo pela Universidade de Tel Aviv, que as lágrimas reforçam vínculos interpessoais, funcionam como um pedido de ajuda e podem - isto é importante em tempos de guerra - amansar os inimigos. E a reportagem onde li esta constatação fantástica, pelo menos para mim, dá ainda a conhecer outras coisas. Por exemplo, que na Grécia Antiga chorar era permitido aos homens, mas não às mulheres, a quem cabia serem fortes e equilibradas. Mais tarde, no século XVIII, a época de todos os romantismos, chorar era permitido em público, já que o drama era o prato do dia. Nos tempos da Revolução Industrial, em pleno século XIX, as lágrimas podia rolar da face de homens e mulheres desde que de classes baixas - na das elites nunca!

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