terça-feira, 14 de junho de 2011

That's all folks



É com orgulho que posso dizer que sobrevivemos a 1200 quilómetros de carro com um puto de 3 anos. Para além das 14 horas dentro de uma viatura, ainda enfrentámos com sucesso as mesmas 14 horas de músicas do Ruca, Serafim, Panda, Sponge Bob, 4 Amiguinhos e afins, vários (longos) minutos – senão horas – de perguntas como: “Falta muito?”, “Quando é que chegamos?”, “Estou farto de estar no carro!”, “Então não saímos daqui?”, as idas à casa de banho (ou arbustos, como preferirem)... Tudo isto para concretizar o sonho de ver os looney toons em pessoa.


O destino foi o Parque Warner, em Madrid. E para quem estiver a pensar fazer proeza idêntica, aqui ficam algumas dicas, aquelas que eu bem procurei antes de ir mas não consegui encontrar em lado nenhum.

- As portas do parque abrem às 10h00. Mas isso não significa acesso aos divertimentos. Quer apenas dizer que as pessoas podem entrar nas lojas e deixar lá o dinheiro, coisa fácil, de resto. É que são caríssimas! Quanto aos divertimentos, abrem às 11h00.

- Os personagens não estão sempre disponíveis. Ou seja, não andam pelo parque. Há horas marcadas para aparecerem e tirarem fotografias com quem quiser. Sem pagar nada. Depois, há outros aos quais apenas se tem acesso no interior das suas casas (o Bugs Bunny estava apenas na sua toca, o Daffy Duck no seu camarim e o Piu-Piu na casa da avozinha). Mas com estes, cada fotografia custa 14 euros.

- Confirma-se: não se pode levar nem comida, nem bebidas para o interior do parque. As mochilas e malas são mesmo revistadas. Mas há máquinas de venda de bebidas espalhadas por todo o lado. E depois de comprada uma garrafa, esta pode sempre ser enchida de novo nos bebedouros ou casas de banho.

- A comida é horrível. Mas são muitas as casas que a disponibilizam. Hambúrgueres, mais hambúrgueres, um frango plastificado, massa com apecto duvidoso... E cara, bastante cara...

- Pode entrar-se com o carrinho do bebé, que dá muito jeito, quanto mais não seja para levar as mochilas...

- Quanto à viagem até Madrid, faz-se bem de carro. Até à capital espanhola as estradas são óptimas, não se paga portagens e o combustível é 40 cêntimos por litro mais barato. Logo, nem sai muito caro. Mas cansa...

Resumindo e concluindo, vale a pena. Os sorrisos, as gargalhadas, os suspiros de emoção compensam todo o restante sofrimento.

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