quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Vamos baixar os impostos



Na escola, a professora pede uma fase afirmativa. E ele responde:

- Vamos baixar os impostos.

Quando lhe pergunto porquê os impostos, se não podia ter sido, em vez deles, um "vamos jogar à bola" ou "vamos comer um gelado", ele diz-me: podia, mas não era importante que baixassem os impostos?

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Desejos (peludos) para um ano novo


- Gostava de ter um bigode.
Olhei para ele. O ar sério não deixava margem para enganos: a coisa era a valer.
- Gostava mesmo de ter um bigode!
- E vais ter. - disse eu.
- Quando?
- Quando cresceres.
- Mas eu queria ter já.
E foi-se embora. Mas a conversa não tinha acabado. Lá de longe retorquiu:
- Ah!!!! Já tenho! Olha.
E voltou para ao pé de mim, com a mão no buço.
- Sente! Estive a ver ao espelho e já tenho. Até pica! Agora só falta a barba. E quero uma daquelas bem compridas.

E pronto. O desejo para este ano é: ter um bigode. E uma barba. E nem os meus argumentos de que barba e bigode compridos vão ficar cheios de sopa o convenceram. A forma de resolver o problema era simples:
- Quando for grande só vou comer peixe e carne. Sopa nunca mais!