quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Hitler, onde estás?

Querem ver que, afinal, Hitler não morreu? É que, dizem agora os cientistas da Universidade de Connecticut, o fragmento de crânio que se pensava pertencer ao ditador, guardado em Moscovo, pertence a uma mulher. Ou seja, a não ser que Hitler fosse uma mulher travestida de homem, o senhor pode bem estar vivo.
Reza a história que, quando as tropas soviéticas invadiram o bunker onde se encontrava Hitler, em 1945, encontraram os restos queimados de Adolf e da amante. Um ano depois, os cadáveres foram trasladados para Moscovo, para se investigar as circunstâncias da morte do alemão. Em 1970, os líderes soviéticos ordenaram a destruição dos restos mortais, sobrando apenas objectos que se encontravam no mesmo bunker, como o sofá, onde se crê que o casalinho pôs fim à vida.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Procura-se inocência perdida

O que é feito da inocência da infância? Uma pergunta que me parece cada vez mais lógica perante notícias como a que ontem o jornal britânico The Sun nos brindou e, confesso, me chocou. Sim, é verdade que nos dias que correm já não me devia chocar com tão pouco, mas parece que a inocência que caracterizou a minha infância ainda não desapareceu por completo. Pois que fiquei verdadeiramente horrorizada ao saber que milhares de crianças de - repare-se no pormenor - escolas primárias e preparatórias usam pulseiras. Até aqui, nada de especial, não fosse o facto dessas pulseiras, de cores diferentes, identificarem até onde os jovenzinhos (alguns com sete anos) estão dispostos a ir no que diz respeito à vida sexual, algo que só os devia preocupar daqui a muitos e muitos anos.
Ao que parece, os miúdos andam uns atrás dos outros nos recreios, a ver se as pulseiras se partem. E, quando isso acontece, quem a tinha no pulso tem de oferecer o acto físico que corresponde à cor usada - amarelo significa que se tem que abraçar um rapaz; cor-de-rosa implica mostrar as mamocas; vermelho, dar uma lap dance e azul fazer uma qualquer forma de sexo oral. Há ainda o preto, que é o mesmo que dizem ir até ao fim com um rapazinho.
Perante isto, fica apenas a pergunta: onde raio e o que raio andam a fazer os pais destes putos?

Brandos costumes

Nós somos mesmo um país de brandos costumes. Senão veja-se: por cá, fazemos quizzes no Facebook que nos indicam para onde emigrar agora que o Sócrates voltou ao poder; nos Estados Unidos, questionam sobre se Barack Obama deve ou não ser assassinado, na sequência do Plano de Saúde que tanto defende. Ah! E 750 pessoas fizeram o teste.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Ressaca eleitoral

Depois de uma longa noite, mais por força das obrigações do que por opção, de uma noite em que as coisas podiam ter mudado (se bem que a mudança seria sempre relativa) mas ficaram na mesma, de uma noite com palavras que se repetiram em diferentes bocas, com discursos bafientos e ultrapassados, fica a certeza: a política realmente não me diz nada. E mesmo quando tento manter o interesse, quando procuro saber mais, esbarro sempre na teoria retrógrada de uns quantos que se dizem representantes dos interesses nacionais, mas que, cada vez mais me convenço, são é prossecutores dos seus próprios interesses.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Obrigada, amigo ar condicionado

Tenho que dar a mão à palmatória. O malfadado ar condicionado, aquele que tem sido responsável pelos lenços de papel que me enchem o caixote do lixo, pelas fungadelas e espirros sucessivos e, acredito piamente, por algumas dores de cabeça afinal até tem serventia. E não, não estou a falar da que originalmente devia ser a sua função - refrescar o povo -, mas de um outro propósito, recentemente descoberto: o de afastar alguns odores. Nunca pensei em mim como uma pessoa particularmente sensível aos cheiros, com a excepção dos insecticidas, que quase me levam ao desespero, pela comichão que me provocam no nariz. Mas enganei-me. Há perfumes ou desodorizantes (ainda está por determinar qual dos dois se trata) que, dada a sua semelhança com sprays conhecidos pelo seu papel no extermínio do mosquedo, me tiram do sério. E é aqui que entra o - agora sim, posso dizê-lo - amigo ar condicionado, que parece fazer dissipar, ainda que timidamente, o odor e levá-lo para outras paragens. O meu nariz e garganta não se cansam de agradecer.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Limpar Portugal

Confesso que quando vi o vídeo - http://www.youtube.com/watch?v=A5GryIDl0qY - fui invadida pelo espírito da coisa e acreditei que tudo era possível. Qual Obama, pensei logo: "Yes we can". Depois, tomei conhecimento da iniciativa Limpar Portugal (http://limparportugal.ning.com/) e nem pensei duas vezes: corri a inscrever-me. Mas agora que penso no assunto, acho que conseguir que cem mil portugueses deitem mãos à obra e, todos juntos, em apenas um só dia (20 de Março) limpem as lixeiras espalhadas pelo País, é tarefa impossível. Se ainda continuamos a colar pastilhas debaixo das cadeiras e a cuspir para o chão? É pena.

É mentira

Diz um estudo norte-americano que, em apenas dez minutos, as pessoas mentem três vezes. E de acordo com um professor de psicologia da Universidade de Massachusetts, encaramos a mentira como um recurso de sobrevivência social. "Em geral, mentimos para tornar as interacções sociais mais fáceis e agradáveis, dizendo o que os outros querem ouvir, ou para parecermos melhores do que realmente somos." E ainda me perguntam porque é que estou tantas vezes calada...

Encontro com o passado

O cumprido é devido e o encontro, há tanto esperado, tantas vezes desmarcado, acabou mesmo por se realizar. E foi giro, muito giro. Apesar da agitação, típica de quem se faz acompanhar pelos rebentos, pelos meias-lecas que mais parecem ligados à corrente - sim, que isto de ter filhos é sempre uma montanha russa de emoções, que não se compadece com o desejo de conversa séria dos progenitores -, apesar de não ter dado para pôr em dia as muitas novidades que os vários anos de afastamento deram origem, foi realmente muito giro.
E, mais uma vez, o tempo passou a correr. Quase quatro horas que mais pareceram minutos. A criançada correu e brincou e os adultos prometeram repetir a dose. Para breve.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Paul não é Paul?

Parece que o Paul McCartney pode não ser... o Paul McCartney. A edição de Agosto da revista Wired italiana voltou a bater na tecla de uma teoria que, pelos vistos - confesso aqui a minha ignorância - já não é nova: de que o autor de “Yesterday” teria morrido em 1966 num acidente de carro. A publicação pediu a peritos que analisaram fotografias actuais do baixista e outras anteriores ao ano fatídico e concluíram: existem indícios de que Paul não é Paul (a mandíbula, por exemplo, não parece a mesma hoje, que era em 1966).

Amigos improváveis

Há pessoas que nos surpreendem. Costumo pensar que a leitura feita à primeira vista é a certa, ou seja, que as pessoas que não suporto assim que as vejo correspondem à irritante imagem que delas faço e que aqueles cuja simpatia conquista ao primeiro olhar são, de facto, dignos de atenção. Mas a teoria, aperfeiçoada ao longo de tantos anos, provou-se falível. Afinal, nem tudo o que parece é.

Paciência por um fio

Detesto as pessoas que parecem e já se me acabou a paciência para as aparências, cada vez mais descascadas, como a tinta das paredes antigas. Urge um novo reposicionamento, sob pena de me sair qualquer coisa disparada da boca, cada vez menos controlada, que se transforme no derradeiro passo, aquele que já não tem mesmo volta.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Tédio...

Começo a imaginar o que sentem os afectados pela doença do sono. Acho que não fui mordida por nenhuma mosca tsétsé, mas a dificuldades em manter a pestana aberta, a sensação de apatia completa, a falta de vontade de fazer seja o que for bem podiam ser os sintomas de uma qualquer doença do género. Pena é que a minha cadeira não se possa transformar, assim como que por magia, numa cama confortável. Em vez dela, tenho uma secretária bem rija, um ar condicionado a arrefecer-me o espírito (que em relação ao corpo, pouco ou nada consegue fazer) e um computador que, sem falar, me está constantemente a dizer: trabalha, que não te pagam para bocejar!

Encontros

Ainda estamos longe do Ano Novo, mas eu defendo que qualquer altura é boa para novas resoluções. Por isso, decidi pôr a conversa em dia com todos os amigos que têm ficado pelo caminho. O primeiro encontro, aquele que vai juntar quem eu já não vejo há vários anos, está marcado. Só espero que as vicissitudes desta minha vida complicada não se tornem um impecilho.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Tempo

Porque é que o tempo nunca chega para tudo? Porque é que os dias se transformam tão depressa em semanas passadas, estas em anos e, estes, em décadas? E porque é que, olhando para trás, há sempre tanta gente que fica presa na teia do tempo, bem viva na nossa memória, presente em tantos instantes, mas ausente por falta de tempo?
Às vezes pareço o coelho da Alice no País das Maravilhas, sempre atrasada para qualquer coisa e sempre sem tempo para os que mais merecem.

Envelhecer vs ser velho

Envelhecer é mesmo uma coisa estranha. Por mais que diga a mim mesma que nunca vou ser velha, o mesmo é dizer, nunca vou usar aquelas batas com as florinhas que tantas avós que eu conheço insistem em envergar, em detrimento do avental, nunca vou deixar de calças ténis ou vestir calças de ganga, de gostar de desenhos animados, de entupir-me de doces só porque fazem mal à saúde, parece que envelhecer é mesmo inevitável.
E o que o diz é a cada vez menor paciência que tenho para as conversas de chacha. Não quer isto dizer que só goste de diálogos profundos ou discussões filosóficas sobre o sentido da vida, mas já não tenho pachorra para determinado parlapié. E quando penso em mim com a idade de muita gente que eu conheço (e não foi assim há tanto tempo), não me recordo alguma vez de ter sido tão infantil.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Tan, tan, na, na

Muito se tem falado de casamento aqui para as minhas bandas. É um tema que, já percebi, à medida que as moçoilas vão envelhecendo, parece despertar-lhes cada vez mais o interesse.
Há as que esconjuram a possibilidade do “até que a morte nos separe” - desconfio sempre destas, até porque acredito que quem desdenha quer mesmo comprar -, as que sonham com o dia, as mais ou menos cínicas… Enfim, há opiniões para todos os gostos, tantas quantas as cabeças que as congeminam.
Claro que cada um tem a sua opinião, que são livres de defender ou atacar uma instituição que, convenha-se, está cada vez mais obsoleta. Só não entendo é porque confundem o casamento com o amor. Mas há alguém, no seu juízo perfeito, que não queira ter uma pessoa com quem partilhar tudo sem pensar nas aparências, uma pessoa que nos aconchega no Inverno, que nos conhece como ninguém - as coisas boas e más -, que critica, que discute, que contraria, mas que, no fim de tudo, está incondicionalmente do nosso lado?
Pois, parece-me que não. E o que é que isso tem a ver com o casamento, aquele que nos obriga a tratar de papéis, a juntar a famelga, mesmo aquela com quem não falamos há séculos, a agradecer com sorrisos as jarras que mais se parecem com urnas, as salvas de prata com dedicatórias lamechas…?

Chefes, quem os quer ter?

O guia secreto para sobreviver ao chefe

1. Você não tem vida própria. Pode ir para casa todas as noites, dormir na sua cama com o namorado ou namorada, falar com os pais ao telefone e pagar os impostos, mas não tenha ilusões: você não existe. Por isso, qualquer comentário mauzinho, odioso, vingativo que surja no seu caminho não o vai magoar porque você não existe no mundo real… existe apenas para agradar ao seu chefe.

2. O chefe tem sempre razão (e você está sempre errado). Não discuta com o chefe, nunca. É um jogo perdido à partida. Se o seu chefe disser que o Moulin Rouge é uma porcaria, é porque é uma porcaria (por muito que isso o possa destruir por dentro). Por isso, se o seu chefe estiver atrasado meia hora para uma reunião porque leu mal as indicações que lhe deu, a culpa não é dele, mas sua.

3. O seu valor pessoal é inversamente proporcional à sua performance no trabalho. Se der por si a mudar a consulta para o urologista, porque a mulher do seu chefe alterou a data do encontro com o conselheiro matrimonial, enquanto compra um palhaço para a festa de anos do filho do patrão, uma grade de cerveja para a festa secreta da filha e apanha o cocó do cão do relvado da casa, então saiba que está a fazer um bom trabalho. Quanto mais humilhado se sentir, melhor funcionário é.

4. A frase «obrigado/a» já não existe. O termo “vai-te fo***”, no entanto, está vivo e bem vivo.

5. Lembra-se da conversa que tiveram sobre uma promoção? Nunca aconteceu. Quanto melhor for no seu trabalho, menor é a probabilidade de vir a ser promovido. Mas é melhor ser bom no trabalho que a alternativa: ser despedido.

6. Passou a ser um rabi, um padre, um psiquiatra, um personal trainer, um jardineiro, o melhor amigo, um prostituto/a, um chulo/a. Oiça sempre, fale pouco. Lembre-se, nenhum chefe duro pode mostrar que gosta dos empregados. No entanto, isso não significa que o seu chefe, de facto, goste de si. Se tiver sorte, não vai sequer pensar em si como uma pessoa, apenas um guro-homem dos sete ofícios que também lhe trata dos impostos e lhe marca o hotel para os encontros com a amante. Se não se esquecer destas regras, vai safar-se. E, quem sabe, um dia pode mesmo conseguir a tão desejada promoção.

P.S. Dicas de um personagem de uma das séries que mais gosto

Uma arma peluda


Esta história da gripe A, o constante bombardear de informação sobre o tema e o multiplicar de notícias, deixa mesmo mossa. No outro dia, em pleno supermercado, um espirro fez com que esbugalhasse os olhos e desse dois passos atrás, coisa que não me lembro de alguma vez ter feito antes. Estou pois e oficialmente contaminada com o vírus da apreensão, o que não tem de ser necessariamente mau...

E a paranóia continua. Nos EUA, o governo do Obama decidiu recorrer a uma arma bem peluda. Elmo, um dos simpáticos habitantes da Rua Sésamo, vai passar mensagens e conselhos sobre a melhor forma de evitar o contágio.

Riqueza escondida

Descobri que, lá em casa, somos ricos. O que - confesso - nunca antes me ter apercebido. E tudo graças a uma missiva dos srs da Segurança Social. Dizem os atrás mencionados que pertencemos ao 5.º e último escalão do abono de família. Ou seja, não há ninguém que receba menos que nós.

Dificuldades surpreendentes

Quem diria que comprar casa, o sonho de tanta gente, podia ser uma tarefa tão complicada. E já não falo da dificuldade mais óbvia, aquela que em tempos de crise, como os que se vivem hoje, é partilhada por muitos: a falta de dinheiro para comprar a tão sonhada casa, aquela que nos enche as medidas e pela qual tanto ansiamos, por vezes muitos e longos anos. Não, já nem falo dessa, mas de outra que agora pensando bem, é fácil de imaginar: a complexidade inerente ao ser humano e que resulta do facto, impossível de contornar, de termos de lidar com pessoas.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Informação a mais...

A Sábado desta semana tem uma lista engraçada sobre factos curiosos relacionados com o nosso corpo humano. Mas finda a leitura da mesma, a conclusão a que se chega é que há mesmo coisas que o melhor é não sabermos. Por exemplo, que os olhos têm o mesmo tamanho desde o nascimento, o mesmo não se podendo dizer do nariz e das orelhas, que não param de crescer.
Ou ainda que os pés podem produzir quase meio litro de suor por dia; que depois de ter sido cortada, a cabeça humana continua consciente durante 15 a 20 segundos...
Por outro lado, agradou-me saber que vou viver mais nove anos que um canhoto e ainda que o meu QI deve bater recordes, já que quanto mais elevado o QI, mas a pessoas sonha. E a julgar pela quantidade de sonhos, sou mesmo muitooooo inteligente.