O que é feito da inocência da infância? Uma pergunta que me parece cada vez mais lógica perante notícias como a que ontem o jornal britânico The Sun nos brindou e, confesso, me chocou. Sim, é verdade que nos dias que correm já não me devia chocar com tão pouco, mas parece que a inocência que caracterizou a minha infância ainda não desapareceu por completo. Pois que fiquei verdadeiramente horrorizada ao saber que milhares de crianças de - repare-se no pormenor - escolas primárias e preparatórias usam pulseiras. Até aqui, nada de especial, não fosse o facto dessas pulseiras, de cores diferentes, identificarem até onde os jovenzinhos (alguns com sete anos) estão dispostos a ir no que diz respeito à vida sexual, algo que só os devia preocupar daqui a muitos e muitos anos.
Ao que parece, os miúdos andam uns atrás dos outros nos recreios, a ver se as pulseiras se partem. E, quando isso acontece, quem a tinha no pulso tem de oferecer o acto físico que corresponde à cor usada - amarelo significa que se tem que abraçar um rapaz; cor-de-rosa implica mostrar as mamocas; vermelho, dar uma lap dance e azul fazer uma qualquer forma de sexo oral. Há ainda o preto, que é o mesmo que dizem ir até ao fim com um rapazinho.
Perante isto, fica apenas a pergunta: onde raio e o que raio andam a fazer os pais destes putos?
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