segunda-feira, 22 de novembro de 2010

As coisas de que não me esqueço

É frequente esquecer-me. Esqueço-me das coisas que tenho para fazer, do que me enche as listas que faço para não me esquecer, dos aniversários, dos dias especiais, das coisas mais banais.
Esqueço-me do que fiz quando andava na escola, das aventuras nos escorregas de Peniche, do concerto que nos juntou antes da separação final, dos ódios de estimação da S. e da C., dos rapazes que nos punham a cabeça a andar à roda...
Esqueço-me porque sou mesmo assim, esquecida. Mas depois é engraçado comprovar que não me esqueci do bom que era quando estávamos todos juntos, da sensação de pertença que poucas vezes senti como então, do conforto das gargalhadas partilhadas. E depois percebo que só me esqueci porque é tão bom quando nos encontramos para recordar!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

As maiores 'bolas' do mundo

Ei-lo, o animal com os maiores testículos. É um grilo e as suas 'bolas' representam 14% da massa corporal do bicharoco (num homem equivaleria a 10 quilos).

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Pedir não custa

Como pedir não custa nada e por enquanto ainda continua livre de impostos, e porque ontem estive a escrever, com o G., a carta ao Pai Natal, imbuída no espírito consumista que nos invade nesta quadra decidi continuar a pedinchar ao sr. das barbas brancas e fato vermelho, na esperança de que alguém (vá lá, não se acanhem) se chegue à frente.
Usando a terminologia do pirralho, eu "preciso" de experimentar as receitas do livro Cozinha Para Quem Quer Poupar, da Mafalda Pinto Leite (esta é para ti, M.). E já agora, também caía bem um exemplar de um dos livros da Nigella, qualquer um que eu não sou esquisita (M., o recado está dado).
E para não me sentir uma ovelha tresmalhada, decidi juntar-me à maioria e pedir também, com a maior parte dos portugueses (pelo menos segundo o estudo da Deloitte), dinheiro no sapatinho. Notas, de preferência.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Pai Natal, traz-me uma mala

Nunca fui fã de malas. E não, não andava, como é típico do sexo oposto, com a carteira no bolso traseiro das calças. Gostava mesmo era de mochilas, de ter duas alças às costas, e nunca percebi o fascínio pelas alças únicas e os debates, tantas vezes longos, sobre esta e aquela mala.
Por isso é que não percebo o que se passa comigo. Porque é que, de repente e depois de já ter gasto, num mês, um balúrdio em duas malas que, não há muito tempo seria impensável sequer nelas pousar o olhar, dou por mim constantemente a admirar malas, a experimentá-las e a imaginá-las cheias com as minhas tralhas. E com a aproximação do Natal, não resisto a pedir mais uma. Ou duas. Pelo menos aquela que vi esta semana numa loja.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Esta é para ti, mano

"Ter uma irmã deixa as pessoas felizes." O tema deste estudo, no qual tropecei hoje, realizado por cientistas da Universidade de Ulster, não me surpreende. Aliás, vai de encontro ao que há muito argumento: que as irmãs são mesmo do melhor que há.
Não quer com isto dizer que os irmãos não o sejam. Mas - e desculpa, mano, qualquer coisinha - é um facto que a paciência delas é muito superior, que a sua capacidade de ouvir, aconselhar e oferecer o ombro amigo ultrapassa em muito a dos elementos do sexo masculino que - e acredito que a justificação seja apenas meramente biológica -, não são capazes de ouvir mais do cinco minutos (durante os quais estão já a pensar em qualquer outra coisa). E quanto a partilhar sentimentos... Pois, digamos apenas que este não é o seu forte.