quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Ontem, hoje e amanhã
Navegar pela nova base de dados nacional (pordata.pt) é um exercício no mínimo curioso. Serve para conhecer um pouco mais sobre como era o nosso país há um par de décadas.
Por exemplo, comprovar que, de facto, há muito menos criancinhas a nascer:
- 1960 - 219 164 partos;
- 2008 - 103 541
Ou ainda descobrir que esta coisa de dar à luz nos hospitais e maternidades é mesmo uma modernice:
- 1960 - 18,44% dos partos feitos em unidades de saúde
- 2008 - 99,78%
Depois, percebemos também que os bastardos são cada vez mais banais:
1960 - 9,5% nados-vivos fora do casamento
2008 - 36,2%
Que o casamento já viu melhores dias:
1960 - 69 457 matrimónios
2008 - 43 228
Ao contrário do divórcio, que nunca esteve melhor:
1960 - 1,1 por cem casamentos
2008 - 60,4
Por exemplo, comprovar que, de facto, há muito menos criancinhas a nascer:
- 1960 - 219 164 partos;
- 2008 - 103 541
Ou ainda descobrir que esta coisa de dar à luz nos hospitais e maternidades é mesmo uma modernice:
- 1960 - 18,44% dos partos feitos em unidades de saúde
- 2008 - 99,78%
Depois, percebemos também que os bastardos são cada vez mais banais:
1960 - 9,5% nados-vivos fora do casamento
2008 - 36,2%
Que o casamento já viu melhores dias:
1960 - 69 457 matrimónios
2008 - 43 228
Ao contrário do divórcio, que nunca esteve melhor:
1960 - 1,1 por cem casamentos
2008 - 60,4
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Tão bom que o tens que dizer duas vezes
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Estar ou não estar no poder...
Toda a gente discute: deve ou não José Sócrates continuar como primeiro-ministro? Mas toda a gente se esquece que há bem pouco tempo ele foi eleito. Será que o PM mudou assim tanto em poucos meses? Não tinha ele já estado, antes das eleições, envolvido em mais do que um escândalo?
E viva o Dia dos Namorados
Os gritos invadiram a madrugada, silenciosa até então, interrompendo os sonos mais profundos - neste caso o meu. As palavras dele, tão perceptíveis quando difíceis de reproduzir, porque ofensivas, levaram-me a abrir os olhos no meio da escuridão e a pensar o que é que faz duas pessoas viverem juntas quando é claro que não se suportam. Dela só se percebia o choro e o pedido de desculpa submisso. E de novo a pergunta: como é possível alguém ter uma auto-estima tão baixa que a leve a responder a insultos e ofensas com uma sujeição que roça a humilhação? Depois de algumas questões de teor mais filosófico me terem aflorado o espírito, reinou foi mesmo a falta de paciência para gente infantil, que não se dá ao respeito e que, da próxima vez, vai ter é mesmo direito a uma visitinha por parte da polícia.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
De barriga (e ego) cheia
Afinal, parece que nem tudo está perdido. A versão dona-de-casa/cozinheira (ou melhor dizendo, chef - é mais chique!) testada este fim-de-semana está a ir de vento em popa. As refeições confeccionadas até então não só estavam comestíveis (mais do que posso dizer de algumas experiências anteriores), como ainda mereceram um "Isto está mesmo bom!". A canja de galinha, perfumada com manjericão e regada com sumo de limão caiu bem; o gratinado de espinafres com fiambre e ovos deu para repetir; as lulas de fricassé desceram pela goela que foi um regalo e, finalmente, as gambas com alho, que souberam que nem ginjas. Amanhã o almoço é fora, mas já penso no jantar... Querem ver que, por debaixo desta falta de jeito, permanente até então, está escondida uma cozinheira de mão cheia? Pena é que - falo com a experiência de quem sabe o que a casa gasta - a coisa não vá durar muito. Pode ser que me engane e que o entusiasmo sirva para, finalmente, arejar os livros de culinária que enchem prateleiras e caixotes.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Ah, então foi isso...
"Os EUA brincam a fazer de Deus, testando mecanismos capazes de criar catástrofes ecológicas."
As palavras são do presidente venezuelano, que descobriu toda a verdade: que «uma arma tectónica» norte-americana causou o terramoto no Haiti (in Visão).
As palavras são do presidente venezuelano, que descobriu toda a verdade: que «uma arma tectónica» norte-americana causou o terramoto no Haiti (in Visão).
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Extraordinário
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Em defesa dos c e do hífen
Quem se lembrou que era giro pôr o nome dos meses em minúscula, tirar o c de ação de ato ou ator, tirar o hífen de autorrádio ou minissaia, estava bem era a plantar batatas. Eu cá digo não ao acordo ortográfico.
Se dizes pois outra vez arriscas-te a ficar sem dentes
Uma ida às Finanças é o que muitos mais temem e com razão, digo eu, fruto da experiência (felizmente que não muito profunda) no assunto. E a deslocação programada para a manhã de amanhã promete ser das boas, primeiro porque a minha paciência para com os senhores funcionários públicos que se comportam como donos dos serviços onde trabalham já vai sendo pouca e depois porque estou cansada de ser tratada com paternalismo, o mesmo é dizer, como uma débil mental por gente que mal sabe ligar um computador.
O meu drama tem a ver com o pedido de isenção do Imposto Municipal sobre Imóveis, o já famoso (pelo menos lá em casa) IMI. Depois de feita a escritura da casa foi-nos dito que teríamos que fazer o tal pedido nos 60 dias seguintes. Nem dois esperei para o fazer, através do Portal das Finanças, aquele espaço cibernético criado, dizem eles, para nos facilitar a vida. Preenchi o que pediam e submeti o pedido. Depois, seguiu-se a espera. Nos entretantos, as tentativas de perceber o que se passava davam conta que se aguardava por um despacho, também já famoso lá em casa. Dois meses depois e como não havia sinal do dito cujo, liguei para o serviço de Finanças da minha zona. Ultrapassada que foi a dificuldade em atender o telefone - sim, porque os senhores das Finanças têm mais que fazer do que atender os contribuintes -, lá me passaram a um cavalheiro, com quem mantive a verdadeira conversa da treta.
- Podia informar-me o que se passa com este processo? - pedi eu, gentilmente.
- Pois, faltam entregar vários documentos. Deviam ter vindo cá.
- Mas fiz tudo através da internet e não havia qualquer referência à entrega de papéis - respondi eu, ainda calma.
- Pois... Não sabia dos papéis porque não veio cá.
- Mas (e aqui a paciência começava a fugir) se é possível tratar das coisas através da net é para evitar termos que nos deslocar. Certo?
- Pois...
- Então e agora?
- Agora tem que vir cá entregar os papéis. E tem que o fazer antes que passem os 60 dias.
- Mas os 60 dias já passaram! - a paciência aqui já tinha emigrado para outras paragens e a minha vontade era mesmo bater no homem.
- Pois... Então paga multa.
- Mas eu submeti o pedido antes do fim do prazo.
- Pois... devia ter cá vindo.
Confesso que aqui desisti. Agradeci (não sei bem o quê) e desliguei. Amanhã, espera-me um encontro pessoal com o senhor funcionário público, que muito provavelmente vai acabar mal.
O meu drama tem a ver com o pedido de isenção do Imposto Municipal sobre Imóveis, o já famoso (pelo menos lá em casa) IMI. Depois de feita a escritura da casa foi-nos dito que teríamos que fazer o tal pedido nos 60 dias seguintes. Nem dois esperei para o fazer, através do Portal das Finanças, aquele espaço cibernético criado, dizem eles, para nos facilitar a vida. Preenchi o que pediam e submeti o pedido. Depois, seguiu-se a espera. Nos entretantos, as tentativas de perceber o que se passava davam conta que se aguardava por um despacho, também já famoso lá em casa. Dois meses depois e como não havia sinal do dito cujo, liguei para o serviço de Finanças da minha zona. Ultrapassada que foi a dificuldade em atender o telefone - sim, porque os senhores das Finanças têm mais que fazer do que atender os contribuintes -, lá me passaram a um cavalheiro, com quem mantive a verdadeira conversa da treta.
- Podia informar-me o que se passa com este processo? - pedi eu, gentilmente.
- Pois, faltam entregar vários documentos. Deviam ter vindo cá.
- Mas fiz tudo através da internet e não havia qualquer referência à entrega de papéis - respondi eu, ainda calma.
- Pois... Não sabia dos papéis porque não veio cá.
- Mas (e aqui a paciência começava a fugir) se é possível tratar das coisas através da net é para evitar termos que nos deslocar. Certo?
- Pois...
- Então e agora?
- Agora tem que vir cá entregar os papéis. E tem que o fazer antes que passem os 60 dias.
- Mas os 60 dias já passaram! - a paciência aqui já tinha emigrado para outras paragens e a minha vontade era mesmo bater no homem.
- Pois... Então paga multa.
- Mas eu submeti o pedido antes do fim do prazo.
- Pois... devia ter cá vindo.
Confesso que aqui desisti. Agradeci (não sei bem o quê) e desliguei. Amanhã, espera-me um encontro pessoal com o senhor funcionário público, que muito provavelmente vai acabar mal.
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