sábado, 13 de fevereiro de 2010

De barriga (e ego) cheia

Afinal, parece que nem tudo está perdido. A versão dona-de-casa/cozinheira (ou melhor dizendo, chef - é mais chique!) testada este fim-de-semana está a ir de vento em popa. As refeições confeccionadas até então não só estavam comestíveis (mais do que posso dizer de algumas experiências anteriores), como ainda mereceram um "Isto está mesmo bom!". A canja de galinha, perfumada com manjericão e regada com sumo de limão caiu bem; o gratinado de espinafres com fiambre e ovos deu para repetir; as lulas de fricassé desceram pela goela que foi um regalo e, finalmente, as gambas com alho, que souberam que nem ginjas. Amanhã o almoço é fora, mas já penso no jantar... Querem ver que, por debaixo desta falta de jeito, permanente até então, está escondida uma cozinheira de mão cheia? Pena é que - falo com a experiência de quem sabe o que a casa gasta - a coisa não vá durar muito. Pode ser que me engane e que o entusiasmo sirva para, finalmente, arejar os livros de culinária que enchem prateleiras e caixotes.

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