terça-feira, 22 de novembro de 2011

A vida num instante

Às vezes não é preciso muito para pôr as coisas em perspectiva. Hoje foi um desses dias. A estrada foi o palco de um acidente que aconteceu a poucos metros do meu nariz. Não foi nada comigo, mas podia ter sido. Foi apenas a sorte que evitou que um carro desgovernado, que atravessou duas vezes a auto-estrada em piruetas intermináveis, me batesse. Foi apenas a sorte que fez com que conseguisse travar a tempo, a mesma sorte que permitiu aos carros que circulavam atrás de mim fazer o mesmo.
E, por instantes, parecia-me apenas um filme, parecia que o tempo tinha atrasado para que pudesse assistir a tudo em câmara lenta.
Não foi nada. Mas ao mesmo tempo, foi muita coisa. Deu para ver que basta mesmo um instante para tudo acabar.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Duos improváveis

Não estou a ver o Sarkozy a trocar a sua Bruni pela Merkel, mas é um facto que o senhor francês tem fama de mulherengo. Ainda assim...



Este duo é altamente improvável, mas que seria bonito de ver (não literalmente, está claro), isso seria.

 
Obama e Chávez unidos pelo amor também não está fácil. Pode ser que o Pai Natal ajude.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

De volta ao passado

Parece que voltei ao passado. Ao cheiro do alho francês das sopas da minha mãe, às quais sempre torci o nariz; ao aroma do bife com a batata frita e o ovo a cavalo, um clássico também lá em casa; ao calor que enchia a casa, responsabilidade do bacalhau no forno. E tudo graças a um punhado de Tele Culinárias, com as quais cresci e que me habituei a ver estacionadas na bancada da cozinha.
E mais do que ao meu passado, parece que entrei dentro de um 'Conta-me como foi' dos anos 80. Numa altura em que, segundo o Chefe Silva, o bacalhau deixava saudades na maior parte dos lares (imagino que por culpa do preço elevado), em que as mulheres queriam-se em casa, agarradas ao fogão, em que sopa que era sopa não dispensava o feijão, em que o tradicional é que era bom.