É frequente esquecer-me. Esqueço-me das coisas que tenho para fazer, do que me enche as listas que faço para não me esquecer, dos aniversários, dos dias especiais, das coisas mais banais.
Esqueço-me do que fiz quando andava na escola, das aventuras nos escorregas de Peniche, do concerto que nos juntou antes da separação final, dos ódios de estimação da S. e da C., dos rapazes que nos punham a cabeça a andar à roda...
Esqueço-me porque sou mesmo assim, esquecida. Mas depois é engraçado comprovar que não me esqueci do bom que era quando estávamos todos juntos, da sensação de pertença que poucas vezes senti como então, do conforto das gargalhadas partilhadas. E depois percebo que só me esqueci porque é tão bom quando nos encontramos para recordar!
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