quinta-feira, 20 de maio de 2010

Tédio a quanto obrigas

Não gosto de futebol. Não gosto, pronto, o que é que hei-de fazer? Mas o tédio, o aborrecimento, a falta do que fazer num dia em que não podia mesmo rumar a casa forçaram-me a olhar com mais atenção para um livro que, confesso, em nenhuma outra circunstância seria apanhada a folhear. Mas enfim, como a espera era ainda longa, decidi abrir e ver. Versava sobre os mundiais de futebol e dizia conter o essencial sobre o tema, seja lá o que isso for. E até tinha algumas coisas curiosas:
- a primeira taça do vencedor do Campeonato do Mundo foi roubada duas vezes e salva por um cão que, com o faro digno de um canídeo que se preze, a encontrou nuns arbustos (onde provavelmente iria alçar a pata, acrescento eu);
- Jules Rimet é o senhor responsável pelas dores de cabeça que me esperam no próximo mês. Ao que parece, foi ele que lutou 16 anos pelo sonho de um Campeonato do Mundo (mais valia estar quieto ou dedicar-se ao croché);
- o Mundial de 1990 foi o pior da história, diz o livro. Teve poucos golos, pouco talento e muita polémica. Parece que não deixou saudades. Sentimento que compreendo: a mim nenhum deixou saudades ou corre o risco de vir a deixar.

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