Não sei se por influência do cinema, que fez questão de fazer autênticas visitas guiadas por zonas de uma beleza difícil de esquecer, se apenas por um fascínio sem justificação racional, o facto é que tinha criado muitas expectativas à volta da Escócia, país que sempre quis visitar. E talvez por isso, porque a fasquia era tão elevada ou porque, em vez dos lochs e highlands, não fui além da versão cosmopolita, Glasgow soube a pouco. A cidade, fria e ventosa, como parece ser hábito, mesmo no Verão, contrastou com a simpatia dos locais. O desalento transmitido por muitos edifícios abandonados, pelos espaços, esquina sim, esquina não, ocupados apenas pelo acumular de pó, tornou-se contagiante. E assim fiquei, com o mesmo desejo de visitar a Escócia, pelo menos aquela que habita o meu imaginário.
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