segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Gitchee Gitchee Goo

Há desenhos animados sem interesse nenhum. Sem história. Sem ritmo. Sem aquilo que, quando era assídua dos programas de bonecada, me prendia à televisão. Hoje é assim e nem sei quem é que eles querem enganar. Quando nem um puto de quatro anos conseguem convencer a manter-se atento...
Mas no meio do deserto de marasmo que tem pautado os programas dos canais infantis, eis que me foi apresentado pelo especialista lá de casa o Phineas e Ferb. Confesso que, de início, temi pela minha sanidade mental. Pensei que era desta que ia capitular perante as maratonas televisivas que marcam o meu dia-a-dia. Pois não podia estar mais enganada. E não é que, hoje de manhã, dei por mim atenta ao Dr. Doofenshmitz, o vilão lá do sítio, castigado por traumas de infância que o tornaram num ser desprezível (mas falhado), inimigo número um do agente P., um verdadeiro agente secreto, ainda que, nas horas livres, não passe de um inútil ornitorrinco. Há ainda a Candance, a irritante adolescente, o Buford, o rufia que, no fundo, não mais é do que um gigantone com um coração doce, o Balgeet, a Isabella e muitos outros.
E como se isto não fosse suficiente, a banda sonora que acompanha a coisa é simplesmente fantástica. E contagiante. De tal forma que, por vezes, mesmo quando estou sozinha no carro, dou por mim a ouvir (e sim, confesso, a cantar) e a vibrar com as baladas e as rockalhadas.

Sem comentários:

Enviar um comentário