quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Choramingas

Não me lembro de alguma vez ter derramado uma lágrima a ler um livro. Tenho quase a certeza de nunca ter acontecido, ao contrário do que se passa com os filmes - qualquer um me faz chorar, às vezes ao estilo de uma autêntica madalena arrependida. Por isso, foi com surpresa que senti uma lágrima a romper quando terminei O Sítio das Coisas Selvagens. E o pior foi, no meio de uma viagem num comboio cheio de gente, tentar disfarçar quando a segunda, terceira e seguintes lágrimas ignoraram o meu desejo e se lançaram cara abaixo, qual rio descontrolado. Por isso, agora, decidi mudar o estilo de leitura. E O Diário a Rum promete muitas sensações, mas nenhuma que me leve às lágrimas.

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