É um ponto
de paragem obrigatória em Washington, segundo os guias para turistas. E com razão.
O cemitério nacional de Arlington, na capital norte-americana, impressiona. Uma
paisagem bucólica, a que os filmes já nos habituaram, mas que impressiona
verdadeiramente. Isto apesar de ser um monumento à estupidez humana, ou não
fossem os milhares de campas que ali se encontram resultado de guerras a que é
difícil dar sentido. As lápides, brancas, alinhadas sem fim à vista numa
geometria que tem tanto de bonito como de soturno, dão que pensar. Algumas só
com os nomes, outras também com as datas - a de nascimento e morte do soldado
que ali se encontra -, todas símbolo do efémero que é a vida humana. Não sei se
é a minha tendência depressiva a falar, mas apesar de ter visto muito em
Washington, Arlington foi mesmo o que mais me marcou.
Mas depois
há mais. E para todos os gostos. Muitos ‘memorials’, como o da Marinha;
Ou da II
Guerra Mundial;
Ou ainda o do Lincoln;
O obelisco
impressiona pela sua altura;
E o Capitólio merece uma visita guiada (tudo
gratuito);
Assim como o Museu do Ar e do Espaço, onde se pode
encontrar um pedaço da Lua e a cápsula do Apolo 11;
Resumindo, vale a pena uma visita a Washington. Apesar das oito horas de voo, do tratamento como potenciais terroristas à chegada e da revista constante sempre que queremos entrar num edifício público, é uma cidade que deixa boas recordações.
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