E pronto! O Natal já era, embora os seus vestígios se mantenham, pelo menos no que ao meu peso diz respeito. E a tradição cumpriu-se, com a costumeira má disposição que acompanha a overdose de doces e, este ano, de salgados também. Agora, é tempo de pensar no ano novo que por aí vem e nas resoluções também típicas de época. Mas antes de me lançar em mais promessa, é com agrado que verifico que cumpri a lista que tinha feito para este ano. Ora bem:
- continuei fiel à minha falta de paciência para com certas e determinadas situações e sobretudo pessoas, se bem - sinal de que estou a crescer (até que enfim, dirão alguns) -, dei por mim a respirar fundo antes de explodir em amargos de boca (e não só) umas quantas vezes;
- não consigo contar pelos dedos a quantidade de vezes em que me entupi de doces e aquelas em que comi os chocolates do G. (é em nome do amor de mãe que o faço, claro está!);
- um certo par de olhos verdes continuam a fazer o meu coração bater descompassado;
- contrariei, várias vezes, a vontade de tirar o som ao telefone;
- e, finalmente, reencontrei vários amigos, caras de um passado que, afinal, está bem presente.
Por isso, para 2011, fica a promessa de novos encontros, de conversas com mais tempo, de partilha de mais recordações. Porque, no fundo, é difícil pedir mais quando já se tem tudo!
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Bitter sweet
Confesso que a primeira vez que ouvi falar na escassez de açúcar me fartei de rir. Mas a gargalhada rapidamente se transformou num amargo de boca quando percebi que também a mim me faltava, na despensa, o doce transformado em pequenos grãos. Nunca tinha pensado que o açúcar poderia ser um bem de primeira necessidade, mas um olhar mais atento às receitas que integram o menu da consoada lá de casa e rapidamente percebi que a coisa é séria. Já alguém imaginou o que seria do Arroz Doce sem o... doce? Ou dos sonhos e coscorões sem a chuva açucarada que os costuma cobrir? Ou ainda das farófias, das rabanadas, das azevias, todas despidas do doce que lhes dá sentido?
Quando abri a despensa e percebi que o pacote que julgava ser de açúcar era, afinal, de farinha, corri aos supermercados. Mas nada. E nem a informação que dava conta da reposição do ouro branco nas lojas até ao fim da semana passada me deu conforto. Até porque hoje, terça-feira, as prateleiras continuam vazias, apenas cobertas por alguns grãos de açúcar que fugiram dos pacotes.
Mas porque Natal não é Natal sem a tradicional overdose de doces, decidi que a única coisa a fazer era comprar uma caixa de pequenos pacotes. E agora, espera-me uma longa jornada a abrir pacotinhos, até formar o monte branco pelo qual os meus doces clamam.
Quando abri a despensa e percebi que o pacote que julgava ser de açúcar era, afinal, de farinha, corri aos supermercados. Mas nada. E nem a informação que dava conta da reposição do ouro branco nas lojas até ao fim da semana passada me deu conforto. Até porque hoje, terça-feira, as prateleiras continuam vazias, apenas cobertas por alguns grãos de açúcar que fugiram dos pacotes.
Mas porque Natal não é Natal sem a tradicional overdose de doces, decidi que a única coisa a fazer era comprar uma caixa de pequenos pacotes. E agora, espera-me uma longa jornada a abrir pacotinhos, até formar o monte branco pelo qual os meus doces clamam.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Eterna menina
Nunca fui Senhora ou Dona, e muito menos Sra. Dona. Já fui Dra. ainda que por engano, apesar de os contactos bancários insistirem num título que só me soa bem nos corredores dos hospitais. Mas menina, sempre fui e continuo a ser. E nem mesmo a idade, que há muito disse adeus ao menina, ou o estado civil, que carimba quem o tem de sra., fez mudar o meu estatuto. Ainda assim, não consigo evitar o sorriso que me foge para os lábios quando me chamam menina. E isto apesar de me sentir assim, uma menina.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Listas, listas e mais listas
E pronto. Chegámos àquela época em que, para além das compras desenfreadas, se fazem listas sem fim. As listas do melhor e pior do ano, do que passou e está para vir, dos personagens, dos filmes, dos livros... E porque são tantas e tantas as coisas, a Time decidiu fazer uma página com o The Top 10 Everything of 2010. Ele são as dez melhores gafes, as dez citações que marcaram o ano, os números, os vídeos e até os tweets. Por cá, o ano até foi emocionante. Para além das desgraças (temporal na Madeira, a crise, a austeridade, o défice, as promessas - nome que, para o Governo, se tornou sinónimo de mentiras -, etc, etc), que serviram de alimento para o típico pessimismo tuga, tivemos a visita do Papa, a sentença do processo Casa Pia, o Benfica campeão e até o Cristiano Ronaldo em versão papá. É verdade que as nossas listas são menos glamorosas que as da Time, que as citações dos nossos políticos (ou pelo menos de alguns) dificilmente fazem frente às de um George W. Bush... mas o ano até nem foi nada mau. E que venha o próximo!
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Natal é tempo de... empurrões
Adoro o Natal! Adoro os cheiros da época, os coscorões, o bacalhau, os embrulhos... Até adoro a azáfama típica da época, as decorações, o stresse de não saber bem o que comprar para quem já tem tudo. Mas há uma coisa que não gosto mesmo nada e que este ano parece ter começado mais cedo: os empurrões, o trânsito nas zonas comerciais, as lojas cheias, a má educação que acompanha as cotoveladas... E tudo isto me faz lembrar porque é que eu começo sempre a fazer as compras de Natal em Novembro. Só não percebo é porque não as consigo acabar no mesmo mês...
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