domingo, 22 de agosto de 2010

%&$%# de melga

Há muitas coisas que eu não gosto no Verão: o calor abrasador, a roupa colada ao corpo, os banhos de suor dos que desconhecem o significado da palavra desodorizante... Mas há uma coisa de que eu não gosto mesmo nada: acordar às três da manhã por causa da &%$## de uma melga, que depois nem é capaz de se dignar a pousar na parede ou no tecto, onde a podemos ver e onde poderia ter uma morte digna. Em vez disso, obriga-nos a perscrutar o quarto minutos a fio, que de madrugada mais parecem horas, reparando em detalhes que ficavam bem melhores na ignorância (como uma certa mancha na parede). Um episódio que nunca acaba sem que sejam proferidas algumas palavras mais amargas e menos próprias e cujo desfecho é invariavelmente o mesmo (a não ser que a melga opte pela fuga): o raio do insecto totalmente esborrachado.

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