segunda-feira, 4 de abril de 2011

Não queria ser médica

Depois de passar mais de três horas em pé, numa sala esterilizada, com uma máscara que me dificulta a respiração e constantemente me embacia os óculos, com um colete de chumbo que me derreia as costas, com o corpo a queixar-se do tempo excessivo em pé, sem qualquer possibilidade de descanso, sem direito a almoço ou até mesmo a um copo de água, dou cada vez mais valor ao trabalho dos médicos.
E confirma-se: mesmo sem ter uma vida nas mãos - que, vendo bem, complica um pouco mais as coisas -, é um trabalho que sai do corpinho. As dores que senti no meu confirmam!

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