Já não me
lembrava da última vez que tinha ido ao cinema. Não me recordava qual o filme, a
hora do dia ou até o cheiro das pipocas que acaba sempre por invadir as salas.
Com certeza tinha sido há muito, num passado ainda a dois.
E de
repente, tudo mudou.
Os quase
quatro anos de idade trouxeram com eles um apetite cinéfilo difícil de
contentar. Resultado: a minha bagagem cinematográfica está mais rica, ou pelo
menos mais colorida. Depois do Winnie e do seu apetite insaciável por mel, do Po
e dos seus golpes - de barriga e não só -, dos truques de karaté que partilha
com o Grou, a Tigreza, o Mestre Macaco, o Louva ou a Víbora, vieram os carros,
a velocidade, o barulho dos motores a acelerar e, confesso, uma ou outra
ocasional passagem pelas brasas, que isto de ir ver filmes depois do almoço tem
destas coisas.
E com isto
chego à conclusão, algo desoladora, que, em apenas um mês, já fui mais vezes ao
cinema do que em vários anos da minha vida. E sempre para ver filmes para
maiores de 4... ou 6!
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