quarta-feira, 20 de julho de 2011

Sai, sai da minha vida... e dos meus sonhos

Não sou pessoa de ter muitas incompatibilidades. Ou ódios de estimação. Sou pela paz, detesto conflitos, fujo a sete pés dos confrontos e tenho tendência para ignorar as palavras mais amargas. Mas com o que eu não contava era com as partidas pregadas pelo meu subconsciente que, durante a noite, insiste em mostrar que há pessoas que eu não consigo mesmo gramar, que me irritam, que parecem existir num claro teste à minha paciência que, de resto, me orgulhava de ser infinita. Acordar de madrugada com o coração palpitante, arrepios de frio e uma sensação de angústia depois de sonhar com as palavras de uma certa e determinada pessoa fizeram-me ver que, afinal, tenho incompatibilidades. E ódios de estimação. E sou intolerante... pelo menos no que a algumas pessoas diz respeito. E de nada vale esforçar-me por esboçar, aqui e ali, um sorriso meio amarelo, ou fingir que me interesso quando, de facto, o que quero mesmo é distância.
E, já agora, que me deixe dormir descansada.

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