Acreditamos nas coisas mais incríveis, mesmo aquelas que, sem provas provadas, nos parecem verosímeis. Depois, há alguns mitos que, mesmo pouco credíveis, nos levam a duvidar, a pensar duas vezes, incapazes que somos de os rejeitar por completo. Acabam encostados num qualquer cantinho da memória, arrumados e poucas vezes consultados. Foi sobre muitos destes mitos que escreveu a revista Galileu. Por exemplo, esclareceu que os filmes violentos, aqueles com pancadaria de meia-noite e, claro, muito sangue, não fazem aumentar a violência. Pelo contrário, trazem tranquilidade às ruas. E a prova dos nove foi tirada por um duo de economistas de um prestigiado instituto norte-americano.
O próximo mito caído por terra foi o de que a televisão estupidifica os putos. Parece que - volta a entrar aqui o dedinho de um economista também de terras do Tio Sam - proibir os catraios de ver TV faz com que tenham mais dificuldades de leitura, menos conhecimentos sobre o Mundo e até notas mais baixas na escola. Aqui, permito-me não concordar completamente. É que há alguns programas que, vistos por miúdos ou graúdos, são garantia de estupidez na certa.
Desta teoria eu gosto: comer muito afinal não faz engordar. Ora aí está uma frase que até tenho vontade de colar na porta do frigorífico. E esta vem da Universidade de Harvard, onde se explica que o que faz engordar é o aumento das calorias e não do consumo dos alimentos.
Esta também não me desagrada por completo: a pirataria é a responsável pela continuidade do capitalismo tal como hoje o entendemos. Sim, porque diz quem sabe que os piratas mais não fazem do que regular, mostrando onde se encontram as falhas do sistema e como o melhorar.
Pronto, agora vem uma que mais valia ter ficado na gaveta: que as mulheres atrapalham os estudos dos homens. Uma investigação na Nova Zelândia avança que as notas dos miúdos pioram quando as turmas são mistas. Mas aí, digo eu, a culpa deve ser é dos genes!
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