Não costumo ser mórbida, ou pelo menos não mais do que o ser humano normal, mas não resisti a um artigo sobre a morte. É que, sendo certa para todos, pode ser bem diferente e, dizia o texto, até mesmo estranha. Isadora Duncan, por exemplo, uma famosa bailarina norte-americana dos anos 20, morreu estrangulada quando a echarpe que usava ficou presa na roda do carro em que seguia; o escritor Tennessee Williams morreu sufocado com uma carica. Depois, há uma causa de morte que me deixou aterrorizada: um rapaz britânico de 16 anos que morreu de ataque cardíaco depois de ter sido exposto a demasiado... desodorizante (a prova que, às vezes, o cheiro a sovaco, ainda que desagradável, pode ser bem mais seguro).
Mas há mais. No século XVI, um homem morreu carbonizado quando, ao tentar fugir de um incêndio, tropeçou na barba (media 1,4 metros). A lista continua com a morte por soutien. Parece que, em 1999, uma mulher perdeu a vida quando a armação do soutien serviu de condutor a um raio no meio de uma tempestade.
Tudo isto me fez pensar que até pode não estar muito longe da verdade o que sinto em alguns dias: que posso mesmo morrer de aborrecimento.
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